Corpo, leito de água salgada, sob o olhar da sua estrela maior,
evapora-se num
abraço de luz e calor,
libertando o
seu suor como as plantas sopram o céu e os animais gritam o vigor;
Corpo, nuvem
negra de água doce que o vento forte arrasta,
beija com
estrondo aquela outra que passa fria,
para se precipitar
em gotas numa cama vazia;
Corpo, rio
de água viva com margens revestidas a pele,
respira
ansiedade serpenteando-se em direção ao mar,
inunda tudo
que há de mais profundo ao passar.
Pedro
Ferreira © 2016
Corpo, desabrochado no desejo, ama em sinuosidades perfumadas...
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